Episcopado

Eduardo Coelho Grillo

Eduardo nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 19 de novembro de 1964, no seio de uma família anglicana, filho de Telmo e Sally, irmão de Karla, Gerson e Karina... e bisneto de uma simpática senhora sueca, Naima Isaacson, que se tornou a primeira pessoa da família a adotar a Igreja Episcopal (Anglicana) nos primeiros anos do século XX. Foi batizado em 1965, na Catedral da Santíssima Trindade, em Porto Alegre, onde sua família congregava. Confirmado aos 13 anos, logo se uniu-se ao grupo da mocidade (como se costumava chamar os jovens naquela época...) onde sempre foi bastante atuante. Primeiro em nível paroquial, depois diocesano.

Em 1982, com 17 anos, foi estudar História na universidade, um sonho interrompido em 1985 pela decisão entrar para o Seminário Teológico. Foram 4 anos de estudos e estágios pastorais, entre 1985 e 1988, no Seminário Teológico da Igreja Episcopal do Brasil, o antigo STIEB.

Foi ordenado diácono em 08 de janeiro de 1989 (em Porto Alegre) pelo Cláudio Vinicius de Senna Gastal, na Diocese Meridional Logo após sua ordenação diaconal, em 1989, foi nomeado ministro encarregado da Paróquia do Divino Semeador, na cidade de Pelotas, por 4 anos. Foi ordenado presbítero sete meses depois, em 20 de agosto de 1989, na Diocese Anglicana de Pelotas, pelo Revmo Bispo Luiz Osório Pires Prado. 

Em 1993, retornou à Diocese Meridional, onde foi Pároco da Paróquia da Ressurreição, em Porto Alegre, RS, por oito anos. 

Em 2000, recebeu um convite do Bispo Celso Franco de Oliveira para se transferir para a Diocese Anglicana do Rio de Janeiro e substituí-lo como reitor na Paróquia de São Lucas, o que aconteceu de março de 2001 e setembro de 2017. 

Em 2001, Eduardo casou-se com Inamar de Souza, também clériga da IEAB, e vieram para o Rio de Janeiro, com a filha Julia, em março de 2001. Ainda no aprendizado de serem família, foram abençoados com a chegada do Léo, em fevereiro de 2003.

Eduardo teve algumas experiências pastorais no exterior, em outras províncias da Comunhão Anglicana, nas dioceses de Oxford (Inglaterra), St. Andrews, Dunkeld and Dunblane (Escócia) entre setembro de 1989 e fevereiro de 1990. Em 1991, atuou por quatro meses na Diocese de Ottawa (Canada). No mesmo ano, esteve na St. John’s Church, Georgetown, em Washington D.C, nos Estados Unidos, por três semanas. Mais tarde, em 2009, teve a oportunidade de intercâmbio com a Diocese de Atlanta, nos Estados Unidos, no Programa de Companheirismo entre aquela diocese e a Diocese Anglicana do Rio de Janeiro. 

Eduardo sempre esteve envolvido com Educação Teológica. Apenas um ano depois de ordenado foi convidado, por seu bispo, para ser monitor das aulas de Teologia Moral Cristã no STIEAB. Já no ano seguinte, em 1991, passou a colaborar com aulas de Introdução à Teologia. Em seguida, tornou-se capelão assistente do Seminário. Ainda colaborou nas disciplinas de Teologia Pastoral, Introdução à Teologia Anglicana e Administração Paroquial/Cânones. Colaborou também com o seminário sucedâneo, o SETEK, até 2000. Em termos provinciais, Eduardo colaborou por muitos anos na JUNET (Junta Nacional de Educação Teológica) de 1997 até 2006 e foi escolhido pelo Sínodo da IEAB como Custódio do Livro de Oração Comum de 1997 a 2003.

Eduardo foi eleito bispo coadjutor em 02 de novembro de 2016, pelo Concílio extraordinário da Diocese Anglicana do Rio de Janeiro e, posteriormente, sagrado ao episcopado na IEAB, em 08 de abril de 2017, na Igreja Catedral do Redentor, na Tijuca, cidade do Rio de Janeiro, RJ. 

Em 29 de julho de 2017, Eduardo foi instituído bispo diocesano da Diocese Anglicana do Rio de Janeiro, pelo Bispo Primaz da IEAB, à época, o Revmo Francisco de Assis da Silva.

O lema do episcopado do bispo Eduardo vem da Carta de São Paulo aos Gálatas, capítulo 5, versículo 1: “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou”.



O brasão enfatiza alguns aspectos do ministério e da Missão da Igreja consideradas importantes na vida do bispo Eduardo Grillo:

Ø  A Bíblia aberta representando a importância e a necessidade da Educação Teológica;

Ø  A balança em forma de cruz simboliza a justiça do Reino de Deus, nosso horizonte e referência;

Ø  As mãos dadas simbolizam o acolhimento e a comunhão, marcas fundamentais desta igreja;

Ø  O tronco e os novos ramos simbolizam a esperança da renovação que o Espírito de Deus traz ao mundo e à Igreja.


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